Livro Alguém Come Centopeias Gigantes?

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Alguém come centopeias gigantes? é muito mais do que um título estranho, algo enigmático: é um registro fundamental sobre pessoas, ideias e movimentos que influenciaram muitos descontentes ao redor do mundo e, de modo surpreendente, também respingaram na cultura de massas. Uma antologia selecionada por Fabio Massari das entrevistas do escritor norte-americano V. Vale. Nomes como Jello Biafra, Devo, The Clash, Patti Smith, Cramps, Timothy Leary, John Waters, Henry Rollins, Lydia Lunch, Lawrence Ferlinghetti, Diane di Prima, William Burroughs, entre outros.

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Descrição

Titulo: Alguém come centopeias gigantes?
Substitulo: Seleção de entrevistas do zine Search & Destroy e da RE/Search Publications
Ano: 2015
Idioma: Português
Páginas: 304
Fotos: Sim
Tamanho: 16cm x 23cm
Acabamento: Brochura
Autor: V. Vale (org: Fabio Massari)
Tradutor: Alexandre Matias
Editora: Edições Ideal
Tema principal: Entrevistas
Tema secundário: Contracultura

Diretamente das páginas (sagradas) do Search & Destroy temos as entrevistas com Devo, The Clash e Patti Smith, realizadas no auge do movimento punk, em 1977 e 1978. A entrevista com Jello Biafra – falando sobre a história do punk rock – foi publicada originalmente como uma introdução ao primeiro volume de relançamento fac-similar Search & Destroy #1-6: The Complete Reprint, em 1996. Lux Interior e Poison Ivy (The Cramps) aparecem em bate-papo longo e inspirador, revelando detalhes sobre a lendária coleção de discos do casal. Completando a escalação musical do livro, o onipresente Henry Rollins, a multifacetada Lydia Lunch e a música industrial do Throbbing Gristle.

Tem também o cinema exótico de John Waters (diretor do clássico Pink Flamingos) e as experiências lisérgicas de Timothy Leary, o papa do LSD. Paul Krassner exemplifica a relação entre comédia e trotes. Os escritores pedem passagem, nas entrevistas com J.G. Ballard (autor de O império do Sol, adaptado para o cinema por Steven Spielberg), com o poeta Lawrence Ferlinghetti (cofundador da livraria City Lights, de São Francisco) e ainda Diane di Prima (poeta e escritora, autora de mais de 30 livros). Fechando os trabalhos, ninguém menos do que William S. Burroughs, uma das figuras centrais da Geração Beat. A entrevista com o autor de Junky foi realizada em abril de 1997, poucos meses antes de sua morte.

A história do punk e da contracultura passa pelas páginas desse livro. Não tenha medo: aventure-se.

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